Fulminada por raios ensandecidos, a flor não teve tempo de murchar...secou. Arrependida nunca mais ouviu seu riso, e nem o da outra flor com quem costumava rir, mesmo porque flor seca não ri, não brinca, não se despe para a chuva, não respira, não perfuma, não adorna, se reduz a secura em flor.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Secura em flor
A flor secou antes de murchar. Estava distraída, brincando com outra flor quando o riso que era um brinquedo, ecoou para além das janelas... todas abertas. Atingiu outra flor ressequida pela dor do pensamento ferido, do perfume ausente, do orvalho esquecido, da primavera sem cor.
Fulminada por raios ensandecidos, a flor não teve tempo de murchar...secou. Arrependida nunca mais ouviu seu riso, e nem o da outra flor com quem costumava rir, mesmo porque flor seca não ri, não brinca, não se despe para a chuva, não respira, não perfuma, não adorna, se reduz a secura em flor.
Fulminada por raios ensandecidos, a flor não teve tempo de murchar...secou. Arrependida nunca mais ouviu seu riso, e nem o da outra flor com quem costumava rir, mesmo porque flor seca não ri, não brinca, não se despe para a chuva, não respira, não perfuma, não adorna, se reduz a secura em flor.
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