Antes que o tempo acabe e o poema se encolha dentro de minha inspiração secando meu sangue em suas linhas, vertendo seus raios sangrando-me as mãos, volto ao texto, viro-me avesso e faço com que todos entendam a razão...de flutuar minhas asas de cavalo marinho e voar nas nuvens do fundo mar, saltar de golfinhos nas plumas das tardes, compor a canção no claustro da torre da própria prisão...sem ar nos reservatórios de água, sem luz nas fogueiras de carvão, sem tinta na caneta a tinteiro, sem sinônimos pra falta de inspiração...E pra que todos entendam razão esta que move entranhas do cérebro, resquícios do nada repleto de um tudo do que sou feito, procuro nas páginas das tantas versões a prova concreta dest’alma secreta que me aprisionou na inspiração, a gritar os desejos que moram sozinhos nos cantos das tardes, nos cafés com arte e sem medo do encontro com o nada.... que revive musas e poetas seresteiros e posta uma carta ao cavaleiro inexistente ...Em tempo de me dispor ausente...fico neste poema morando quem sabe pra sempre....
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
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