Vivo assim... Sonho, invento, crio, levo sustos enquanto durmo... por que acordada me iludo... Desenho cada elemento do cenário que desejo em minha tela, cada cor no pincel do pensamento... Acordo no meio da pauta em branco, caneta na mão palavras saindo pelas frestas da imaginação, inspiração sem rumo, territórios sem fronteiras... Fico assim quase sempre... Lanterna acesa... Desfocados sentidos... Corredor sem alvo certeiro... Arco em punho, flechas sem direção... Todos os sons me atordoam, justifico cada invento, explico cada aproximação... Tento viver assim derrubados meus muros, paredes inexistente, sem cor, sem limites, mas o que encontro é sempre enorme confusão, ideias sem pontas que se unam.... Rede desredada sem elos seguros que sustentem minha indelével arquitetura despojada de razão...lucidez incalculável...clausura sem genuflexão...torre do sacrifício sem carrasco que não o de minha própria razão.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Genuflexão
Vivo assim... Sonho, invento, crio, levo sustos enquanto durmo... por que acordada me iludo... Desenho cada elemento do cenário que desejo em minha tela, cada cor no pincel do pensamento... Acordo no meio da pauta em branco, caneta na mão palavras saindo pelas frestas da imaginação, inspiração sem rumo, territórios sem fronteiras... Fico assim quase sempre... Lanterna acesa... Desfocados sentidos... Corredor sem alvo certeiro... Arco em punho, flechas sem direção... Todos os sons me atordoam, justifico cada invento, explico cada aproximação... Tento viver assim derrubados meus muros, paredes inexistente, sem cor, sem limites, mas o que encontro é sempre enorme confusão, ideias sem pontas que se unam.... Rede desredada sem elos seguros que sustentem minha indelével arquitetura despojada de razão...lucidez incalculável...clausura sem genuflexão...torre do sacrifício sem carrasco que não o de minha própria razão.
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