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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Eclipse

foto Suê 2011
O obscurecimento do corpo celeste pelo meu de reles poeta...mostrou-me o outro em mim a captar sentidos que me fogem a eles...significados que confundem a razão...a emoção...princípios que desnorteiam...fraudam o mapa...sabotam o roteiro...armam ciladas...armadilhas...armaduras...interrogações... remetem-me a outro...outros...loucos...nietzscheanos ...seguidores de seus zaratustras...quixotescos... autores... E o ponto meio tonto e sem saber...alienado... faz a soma de mais um... a cada outra e mais outra... fertilização de ideias...arrumação de palavras...codificação...conformação...escavação de sentidos... escultura de sentenças...na falta de corpos...dá vida...concebe e anuncia a morte...confronta a calma...quantifica o quanto de novo...inovou...o quanto de velho... envelhou... E o conto condutor de...andróides...ciborgues...princesas...vampiros melancólicos...e bruxas...mulheres de mil faces...túmulos e epitáfios...lugares...cavaleiros presos na armadura...maçãs condenadas a verdura...silêncios...rumores...observatórios de nada...lua abandonada em dia de eclipse...em pleno eclipse total...

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