Séculos de registros da passagem por aqui... afrescos...pedras esculpidas...mensagens escondidas...histórias de tragédias...amores...vingança... conquista...o homem não para...não para não...não para...
o tempo também não...o que fica então...dessa passagem inescrupulosa...desmedida...assinalada com sangue...a história...humanidade...seu ponto de chegada...sem rota definida...e o planeta...sem graça... arrependido de tê-la acolhido...reclama entredentes com as armas conhecidas...furacão... terremoto...inundação...
...o que deixará a humanidade para o último... depois de apagar a luz...
haverá por acaso...ou não... resquícios de encantamento...beleza...criação inspirada no amor...na vida...na natureza um dia em harmonia...resquícios dessa estranha e estúpida civilização que envenena o próprio ar...condena a sede...extermina o verde...
...mostrar-se-á a terra traída dissecada em sua própria hospedaria?...vingar-se-á da humanidade tal qual musa enfurecida pelos descasos...infortúnios pelo hóspede causados...espelhos quebrados...recuerdos abandonados...presentes devolvidos...e-mails deletados...arquivos queimados...luz desligada...vela apagada...porta cerrada...partida perdida...
quarta-feira, 8 de junho de 2011
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