domingo, 3 de julho de 2011
Descalça pra casa
No final de tudo ficou o silêncio exaurido pelo alarde conturbado e explosivo da música volume e cor...No lugar...a energia da festa na noite anterior...insiste encontrar razão pra perdurar um pouco mais...Agora entretanto...o vazio reclama ausência dos que ali estiveram desfilando sua alegria a festejar a festa...Fragmentos da noite buscam unidade e sentido...Resquícios da euforia...dos encontros trombam tropeços na mobília semi desmontada com a decoração em ruína...A festa havia ido embora com os que a tornaram...com suas ilusões em festa...Sentimentos contidos permanecem represados...titubeando em labirinto na busca de um lugar...no depois da festa...Explosão de fantasia imagética perpetua na fotografia... paralisada e estática a existir além da festa... Ela encontra-se então no lugar do depois da festa... Olha pra si mesma e vê um novo começo...de festa silenciosa...comemora o sucesso da outra e o mistério enigmático da próxima...uma festa cuja convidada especial é ela mesma...com os adereços dos pensamentos...das indagações...da certeza de uma busca que não tem fim...Exausta tira os sapatos de salto tão altos quando sua esperança...e volta descalça para casa.
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