quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Sissi
Marquei de me encontrar com a imperatriz em seu jardim em Viena na Austria. Combinamos de tomar um chá e ouvir música. Na sua carta falou do tédio que a assolava com as regras de nobresa a que se forjara.... Sissi, seu nome, sofria de depressão por causa do casamento infeliz e da rígida vida na corte austríaca. Não tinha um bom relacionamento com a aristocracia, que desprezava a sua informalidade. O marido sempre ocupado com a política do império contribuiu para aumentar sua tristeza. Me escreveu dizendo de sua solidão e do quanto se sentia alienada da vida e do prazer. Aconselhei-a deixar a corte ela me ouviu...deixou Viena várias vezes... mas acabou sendo coroada rainha da Hungria. A sua dificuldade de adaptação às rígidas regras e a sua preferência pela Hungria chocavam a Áustria, razão pela qual a isolaram cada vez mais dos compromissos oficiais, e por detestar o protocolo e as obrigações impostas pelo título de nobreza. Enquanto caminhava pelo jardim a sua espera fiquei pensando sobre o que conversaríamos, tendo em vista esse script tão árido de minha anfitriã. Depois de muito avaliar peguei o dvd de Matrix para assitir com ela...achei ideal...também um livro da Clarice Lispector pensei ler um poema em meu idioma, o 1o. cd do Drexler pra ouvir a canção que a remeteria a uma outra imperatriz, em outra corte, em seu palácio interior. Por fim separei um envelope de chá de ervas brasileiras, alguns damascos secos e castanha do Pará, excelente combinação quando se tem bons dentes...Passamos uma tarde agradável, percebi que sentia-se bem melhor quando me despedi...prometi trazê-la , apresentá-la a Nefertiti e outros hospedes que temos no criarte...ela gostou da ideia.
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