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terça-feira, 13 de março de 2012

sou mera brincante fantasia...

Somos personagens ou seres reais? Vivemos de fato ou somos ideias, ficção de nós mesmos?
Nossa poesia é mero código arrumado pra ter sentidos ao leitor, ou simplesmente sonho, fantasia, desejo de ser um dia...

Escrever eu prometo ... é a mais fácil que viver  pra realizar a promessa?Quem vai cobrar o que escrevi desejar?Eu mesma?Qual será o compromisso do escritor com as afirmações que faz / Limita-se a apoiar-se na liberdade poética? Criativa? Não tem mesmo que pensar sobre os efeitos de sua escrita?No leitor...nele mesmo o autor?

Permitir o amor liberto de grilhões da paixão na escrita é a mesma coisa que deixar a pipa, ao sabor do vento, estraçalhar-se nas torres, rasgar-se toda nos galhos, incendiar-se no fio elétrico? Ser cinza voando com sobras de eternidade...

Confessar o desejo de perpetuar no amor é mais fácil que juntar nossas coisas e partir sem direção que não a do coração sem juízo... a nos indicar caminhos íngremes intransponíveis pela razão...

Somos fruto de nossa própria ficção... Solitária ou repleta de momentos feitos de inspiração a percorrer cada dia desta vida sem ter nunca a certeza se somos real ou se mera e brincante fantasia...

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