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terça-feira, 28 de junho de 2011

Fuga do trivial


...seu deleite...a fuga...sua escada e janela...o ato de escrever...Sua fantasia...se encontrar nas cores das palavras...nas linhas que percorrem a inspiração conduzindo-a ao lugar...outro lado...não trivial...Seu objeto...a vontade...a inquietação desacomodada e tudo que a alimenta e mantém conectada ao inusitado...vanguardista...lugar incomum...o não pensando...o não falado...cantado...escrito...o não desenhado...experimentado...saboreado...o não encontrado até que seja ela a descobrir...sob o foco de sua imensurável lupa das mãos, do olhar, do corpo inteiro a buscar...e traçar...montar num esquema mágico...as palavras – preciosidade que não levam de nós quando arrombam descuidadosamente nossos cofres...aqueles que não as descobriram e acumularam nos seus...E então a paixão que sufoca os apaixonados pelo desejo de possuir seu...o outro...vem nela se hospedar...repousar na varanda do seu poema...nos telhados de suas idéias...balança na rede suspensa seguramente no motor de sua alma...e então ela...a paixão vira fluido vital...sentimento...alimento...e levita nutrindo a alma insatisfeita acostumada a vaguear entre o trivial e o vil...

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